Só me sinto uma célula do mundo
uma delas
voando pelo espaço
um pedaço muito pequeno do "tudo"
esse "tudo" que eu sinto passar por cima de mim
passar marchando em cima de mim, por ser menor
e ficar parada no espaço, amassada e vagando, sendo levada apenas pelo ar... e batendo, talvez, de cabeça em algumas extremidades do tudo, do mesmo tudo que passou por cima de mim, girando em volta dele
e girando em volta de mim mesma, me analisando e vendo o quão pouco eu sou em relação a tudo isso que tá por cima de mim
e ainda sendo mais uma, como o ar que a gente não vê mas que a gente pode sentir
e sabemos que sem ele não vivemos, mas não enchergamos ele
como ele pode ocupar meus espaços se eu não o vejo?
ele entra dentro de mim e eu nem posso ver!
Que invasão!
É como se eu tivesse pego carona no caminhãozinho do sorvete
e tivessem me largado na via láctea, não sei como, mas ao jeito criança de ver
eu tivesse caído sem pára-quedas aqui
o ar me trouxe até aqui!
Qual é a sua, senhor Ar?!
Por que não apareces pra mim? Se podes me levar aonde quiser?
e pode me dominar, e me fazer sentir tua falta em menos de 30 segundos?!
Por que eu não posso ver um dos meus tutores vitalícios?!
é como se tu abraçasse alguém usando uma máscara
Quando vemos alguém de máscara, sempre temos vontade de revelar a identidade que se esconde por trás
Por que o ar se esconde?
a água é incolor, mas eu posso ver ela
se o ar fosse água, morreríamos afogados
beberíamos ar e respiraríamos a água?!
Quero comer o ar.
Queria conseguir engolir a imensidão
e todo ar que existe, sentir tudo que existe dentro de mim
me tornar o tudo, mas apenas um pouco... só pra poder me sentir "mundo"
mas que egoista seria eu
ao tomar tudo de todo
me fazendo mundo
Prefiro ainda ser uma célula, parte do tudo.
célula do mundo! *-*
Aline Valença em um dia qualquer, um desabafo qualquer.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Elo
Domínios lascivos me rodeiam, nas tristezas ocultas minhas lágrimas passeiam
O sonho inocente me foi retirado
Olhos de uma criança com seu brilho roubado
Comigo levo a certeza da vida após a morte. Pois se por dentro morri, agora renasço mais forte
Sua ironia não me abala, agora nem jamais
És tão fraco, como o sangue de vossos "belos" mortais
Assim todos somos, certamente ou talvez
Mortos na vida, vivos na morte outra vez
Egoísmos à parte, vou-lhes agora contar: brindemos à humanidade, antes dela se acabar
Sigamos em frente, breves parceiros, o bem corre em nossas veias, mas o mal nos torna inteiros
Pelas frestas da janela, vejo raios do luar. O bem e o mal se unem, para minh'alma abraçar.
Aline Valença
O sonho inocente me foi retirado
Olhos de uma criança com seu brilho roubado
Comigo levo a certeza da vida após a morte. Pois se por dentro morri, agora renasço mais forte
Sua ironia não me abala, agora nem jamais
És tão fraco, como o sangue de vossos "belos" mortais
Assim todos somos, certamente ou talvez
Mortos na vida, vivos na morte outra vez
Egoísmos à parte, vou-lhes agora contar: brindemos à humanidade, antes dela se acabar
Sigamos em frente, breves parceiros, o bem corre em nossas veias, mas o mal nos torna inteiros
Pelas frestas da janela, vejo raios do luar. O bem e o mal se unem, para minh'alma abraçar.
Aline Valença
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Isabel
Jardim de duas rosas chamadas de Isabel
Uma encanta aqui juntinho, outra encanta lá no céu.
O amor sempre é válido de geração em geração
Passe o tempo que for, ele segue no coração.
Selva de feras pra uns, lindo jardim pra outros
Isabel é oração entre encontros e desencontros.
E se acaba por aqui o que ainda não começou
Quem não conhece vai amar, quem conheceu se apaixonou.
(Para vovó e priminha ♥)
Aline L. Valença
Uma encanta aqui juntinho, outra encanta lá no céu.
O amor sempre é válido de geração em geração
Passe o tempo que for, ele segue no coração.
Selva de feras pra uns, lindo jardim pra outros
Isabel é oração entre encontros e desencontros.
E se acaba por aqui o que ainda não começou
Quem não conhece vai amar, quem conheceu se apaixonou.
(Para vovó e priminha ♥)
Aline L. Valença
Sou.
Sou alguém no interior de mim a me observar.
Alguém que se apavora, ri e chora sem cansar.
Me julgo pelos meus atos, mas já não me abalam esse fatos.
A insanidade é o que há!
No presente ou no passado, o futuro nunca esteve guardado, e é agora que deve começar.
Aline L. Valença
Alguém que se apavora, ri e chora sem cansar.
Me julgo pelos meus atos, mas já não me abalam esse fatos.
A insanidade é o que há!
No presente ou no passado, o futuro nunca esteve guardado, e é agora que deve começar.
Aline L. Valença
Devaneios...
Passos silenciosos em direção à tua porta. Vento gelado que a alma corta. Um desfecho trágico? Já não importa.
Já fui muito grata. Por ti? Me tornei sensata. Não queria sua morte. Felizmente nunca tive sorte.
Poder de minha mente? Talvez... ou somente fruto de minha inlucidez? Meus demônios o rodeiam, mas não é amor macabro. Já fui crente de mim mesma... e meu ego ainda é sacro.
Aline L. Valença
Já fui muito grata. Por ti? Me tornei sensata. Não queria sua morte. Felizmente nunca tive sorte.
Poder de minha mente? Talvez... ou somente fruto de minha inlucidez? Meus demônios o rodeiam, mas não é amor macabro. Já fui crente de mim mesma... e meu ego ainda é sacro.
Aline L. Valença
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Como será?
Como será?
Como será que pensamos sem pensar?
Por que sempre tentamos nos prender em coisas que não precisamos? Será que estamos mesmo valorizando as pessoas que amamos?
Expressões contínuas, mentes limitadas, todos incluídos nessas palhaçadas
Precisamos viver, viver dentro de nós, nos sentirmos mais vivos, viver com intensidade até feroz!
Libertação do sistema? Libertação do problema?
Não!
Libertação do nosso próprio corpo, seja debilitado ou bem cuidado!
Quero mais meu espírito, mais a minha mente, mais o meu "eu", coisas que ninguém mais sente.
Falo por mim, se quiseres assim não pensar, azar.
Preciso nessas palavras desabafar!
Falar então tudo que eu sinto, o que eu quero é me expressar!
Espantar com meu calor humano todo esse frio que me consome, frio calculista! Dominador!
Não és indesejado, tu sabes. Porém, senhor Frio, não desejo tanto ao senhor quanto desejo, nesse momento, a mim mesma!
Exorcizar-te é um desejo não só meu.
Quero fogo! Quero calor!
Quero chamas, fogo e fogueira!
Chama acesa, ou chamar a atenção.
Não...
Quero mais do que isso, não quero o calor só do fogo, quero o meu calor! Onde está meu calor? Nada pode ser mais escaldante do que o calor que vive do meu corpo agora tão castigado por essa ilusão tão real chamada frio.
Além do frio, ainda sou eu mesma, me sentindo dentro de mim
É uma verdade que minhas mãos gelam e imploram por socorro enquanto bato nessas teclas, mas meu anseio por descarregar tudo nessas palavras é maior do que minha própria integridade física, isso tá ficando doentio, mas prossigo!
Não quero socorro dos outros, quero socorro de mim. Posso me ajudar?
Aline Valença
Como será que pensamos sem pensar?
Por que sempre tentamos nos prender em coisas que não precisamos? Será que estamos mesmo valorizando as pessoas que amamos?
Expressões contínuas, mentes limitadas, todos incluídos nessas palhaçadas
Precisamos viver, viver dentro de nós, nos sentirmos mais vivos, viver com intensidade até feroz!
Libertação do sistema? Libertação do problema?
Não!
Libertação do nosso próprio corpo, seja debilitado ou bem cuidado!
Quero mais meu espírito, mais a minha mente, mais o meu "eu", coisas que ninguém mais sente.
Falo por mim, se quiseres assim não pensar, azar.
Preciso nessas palavras desabafar!
Falar então tudo que eu sinto, o que eu quero é me expressar!
Espantar com meu calor humano todo esse frio que me consome, frio calculista! Dominador!
Não és indesejado, tu sabes. Porém, senhor Frio, não desejo tanto ao senhor quanto desejo, nesse momento, a mim mesma!
Exorcizar-te é um desejo não só meu.
Quero fogo! Quero calor!
Quero chamas, fogo e fogueira!
Chama acesa, ou chamar a atenção.
Não...
Quero mais do que isso, não quero o calor só do fogo, quero o meu calor! Onde está meu calor? Nada pode ser mais escaldante do que o calor que vive do meu corpo agora tão castigado por essa ilusão tão real chamada frio.
Além do frio, ainda sou eu mesma, me sentindo dentro de mim
É uma verdade que minhas mãos gelam e imploram por socorro enquanto bato nessas teclas, mas meu anseio por descarregar tudo nessas palavras é maior do que minha própria integridade física, isso tá ficando doentio, mas prossigo!
Não quero socorro dos outros, quero socorro de mim. Posso me ajudar?
Aline Valença
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pandemônio
Por muito tempo me pergunto com quem estamos lidando
Um dia te acariciam e cuidam, no outro estão te matando.
Uma vez jogada ao gelo, um banho frio aquece. Mais quente que o inferno uma alma pura fortalece.
Pandemia devastadora, criaturas monstruosas. Os seres humanos são só isso? Verdades pavorosas?
Cada um com seus princípios, não sou ninguém pra os julgar. Estamos todos condenados e ninguém quer salvar.
Mas quem será? Quem será que não quer nos salvar?! Existe algo acima do ser humano? Ou nós mesmo deveríamos nos ajudar?
Se existe algo divino ou não, prefiro não arriscar. Acreditemos em nós mesmos, pra então demonstrar. Demonstrar que podemos sim, melhorar. Tanto pelos outros, quanto pra nós mesmos. Caso contrário, só nos sobram os venenos.
Atraentes e silenciosos venenos, que podem transformar nosso corpo e até absorver nossa alma, que uma vez absorvida, tira toda nossa calma.
Consumismo irracional, comércio ilegal, genocídio fatal e por fim pandemônio mundial.
Aline Valença
Um dia te acariciam e cuidam, no outro estão te matando.
Uma vez jogada ao gelo, um banho frio aquece. Mais quente que o inferno uma alma pura fortalece.
Pandemia devastadora, criaturas monstruosas. Os seres humanos são só isso? Verdades pavorosas?
Cada um com seus princípios, não sou ninguém pra os julgar. Estamos todos condenados e ninguém quer salvar.
Mas quem será? Quem será que não quer nos salvar?! Existe algo acima do ser humano? Ou nós mesmo deveríamos nos ajudar?
Se existe algo divino ou não, prefiro não arriscar. Acreditemos em nós mesmos, pra então demonstrar. Demonstrar que podemos sim, melhorar. Tanto pelos outros, quanto pra nós mesmos. Caso contrário, só nos sobram os venenos.
Atraentes e silenciosos venenos, que podem transformar nosso corpo e até absorver nossa alma, que uma vez absorvida, tira toda nossa calma.
Consumismo irracional, comércio ilegal, genocídio fatal e por fim pandemônio mundial.
Aline Valença
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Lolita - Vladimir Nabokov
"... E nem ela é a frágil criança dos romances femininos. O que me leva à loucura é a natureza dupla desta ninfeta - talvez de todas as ninfetas; essa mistura, em minha Lolita, de uma infantilidade terna e sonhadora com uma espécie de estranha vulgaridade, derivada dos rostinhos atrevidos que aparecem nos anúncios e nas fotos de revista, das rosadas imagens de criadinhas adolescentes na Inglaterra (cheirando a suor e a feno), das jovens prostitutas disfarçadas de meninas nos bordéis do interior. E, novamente, isso se mescla com a preciosa e imaculada ternura que aflora através do perfume barato e do lodo, da imundície e da morte, ah, meu Deus, meu Deus! E o mais notável é que ela esta Lolita, minha Lolita, veio individualizar a antiga lascívia do autor desse diário, de tal modo que, acima e antes de tudo só existe... Lolita."
Lolita - Vladimir Nabokov
Lolita - Vladimir Nabokov
Pequeno pensamento
- Devemos pensar se merecemos mesmo a educação.
Eu e tu, talvez juntos, em busca do que nos convém.
Pois o "todos" quer ser "tudo", e já não vejo nada em ninguém.
Eu e tu, talvez juntos, em busca do que nos convém.
Pois o "todos" quer ser "tudo", e já não vejo nada em ninguém.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Teoria do pirulito =)
Bala não tem palito.
E pirulito a gente paga pelo palito e por isso que o pirulito é mais caro, é bala com palito.
Comam balas porque o pirulito é bala com palito e temos que pagar mais porque bala com palito é pirulito.
Aline Valença
E pirulito a gente paga pelo palito e por isso que o pirulito é mais caro, é bala com palito.
Comam balas porque o pirulito é bala com palito e temos que pagar mais porque bala com palito é pirulito.
Aline Valença
domingo, 14 de março de 2010
Fome
Nas ruas, casas, sociedade em geral
Pessoas vítimas da desigualdade social
Políticos roubando, tirando dinheiro de pessoas inocentes
Transformando todo o país em um berço de indigentes
Crianças pedindo dinheiro, passando fome pelas ruas
Mas será que o ser humano não pode mudar essas realidades cruas?
Creio que temos é que ajudar
Mas sozinho ninguém consegue mudar!
O mundo é imenso e a exclusão é selvagem
E claro, os governantes causando essa sacanagem
Todos fazemos parte dessa "geração Cola-Cola"
E geralmente nem nos importamos com aquele que pede esmola
Mas tudo isso só depende do nosso consentimento
Devemos pensar em nossas crianças, pois elas são o futuro do nosso momento.
Aline Valença
Pessoas vítimas da desigualdade social
Políticos roubando, tirando dinheiro de pessoas inocentes
Transformando todo o país em um berço de indigentes
Crianças pedindo dinheiro, passando fome pelas ruas
Mas será que o ser humano não pode mudar essas realidades cruas?
Creio que temos é que ajudar
Mas sozinho ninguém consegue mudar!
O mundo é imenso e a exclusão é selvagem
E claro, os governantes causando essa sacanagem
Todos fazemos parte dessa "geração Cola-Cola"
E geralmente nem nos importamos com aquele que pede esmola
Mas tudo isso só depende do nosso consentimento
Devemos pensar em nossas crianças, pois elas são o futuro do nosso momento.
Aline Valença
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Vida
Prisão demoníaca
Paraíso repentino
Experiência repentina
Orgulho cretino.
O que nós, leigos pedaços de carne estamos fazendo aqui?
O que é, afinal, essa merda de "conseguí"?
Para quê tudo isso? Por que tanta afirmação? O que você sabe da vida? O quê vai levar para o caixão?
Viciados nessa droga que é viver acabamos conhecendo a pura depressão
A depressão não seria a realidade que chegou em nossa mão?
Sabedoria, amor, confiança... e todas essas coisas que compõem a esperança
Talvez um choque da "verdade", pois estamos vivendo para nada, e isso acaba mais cedo ou mais tarde.
Então por que você fica aí, se achando uma pessoa normal e sensata?
Se a loucura é a realidade mais exata?
Doente é aquele que crê em um mundo de fantasia
Aquele mundo em que só existe beleza e alegria.
Confiar em todos é surreal!
Todos sabemos que a sociedade é um selvagem animal!
Quem seria seu amigo?
Quem te daria abrigo?
Pode contar, tu sempre juntas tudo até vir alguém e desmontar.
Carregamos uma carga muito pesada, e eu acredito nisso
Então por que parece que agora tudo levou sumiço?
Levamos a vida rindo ou esperando a hora de sofrer
Mas a certeza é só uma: nós vivemos para morrer.
Paraíso repentino
Experiência repentina
Orgulho cretino.
O que nós, leigos pedaços de carne estamos fazendo aqui?
O que é, afinal, essa merda de "conseguí"?
Para quê tudo isso? Por que tanta afirmação? O que você sabe da vida? O quê vai levar para o caixão?
Viciados nessa droga que é viver acabamos conhecendo a pura depressão
A depressão não seria a realidade que chegou em nossa mão?
Sabedoria, amor, confiança... e todas essas coisas que compõem a esperança
Talvez um choque da "verdade", pois estamos vivendo para nada, e isso acaba mais cedo ou mais tarde.
Então por que você fica aí, se achando uma pessoa normal e sensata?
Se a loucura é a realidade mais exata?
Doente é aquele que crê em um mundo de fantasia
Aquele mundo em que só existe beleza e alegria.
Confiar em todos é surreal!
Todos sabemos que a sociedade é um selvagem animal!
Quem seria seu amigo?
Quem te daria abrigo?
Pode contar, tu sempre juntas tudo até vir alguém e desmontar.
Carregamos uma carga muito pesada, e eu acredito nisso
Então por que parece que agora tudo levou sumiço?
Levamos a vida rindo ou esperando a hora de sofrer
Mas a certeza é só uma: nós vivemos para morrer.
Carnaval
Feriado mais abusivo do ano
Para mim esta data não existe
Não há motivação maior do que uma consequência triste.
Chamam isso de folia ou comemoração
Mas estão comemorando o quê?
Uma honra em destruição?
Perversão contínua, desculpa pra cair na putaria
Pessoas a muito se rebaixando pra conseguir um pouco de alegria
Muita gente se joga pra esquecer seus demônios
Mas isso não vale a pena, é coisa de mente pequena
Não estou aqui para julgar, pois rótulos eu detesto
Mas por direito, posso publicar meu protesto.
Se você gosta de carnaval, problema é seu!
Não dê importância a um comentário fútil como o meu, afinal não foi por isso que o mundo apodreceu.
A razão é a certeza, a que acaba com a beleza
Mas siga em frente, só quero minha TV de volta!
O carnaval toma conta dela
E é por isso minha revolta.
Aline Lucero Valença
Para mim esta data não existe
Não há motivação maior do que uma consequência triste.
Chamam isso de folia ou comemoração
Mas estão comemorando o quê?
Uma honra em destruição?
Perversão contínua, desculpa pra cair na putaria
Pessoas a muito se rebaixando pra conseguir um pouco de alegria
Muita gente se joga pra esquecer seus demônios
Mas isso não vale a pena, é coisa de mente pequena
Não estou aqui para julgar, pois rótulos eu detesto
Mas por direito, posso publicar meu protesto.
Se você gosta de carnaval, problema é seu!
Não dê importância a um comentário fútil como o meu, afinal não foi por isso que o mundo apodreceu.
A razão é a certeza, a que acaba com a beleza
Mas siga em frente, só quero minha TV de volta!
O carnaval toma conta dela
E é por isso minha revolta.
Aline Lucero Valença
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Enfim...
Sobrevivendo bravamente em um globo condenado
Vejo um bando de imundos com o respeito abandonado.
Também vejo nas ruas pessoas famintas e miseráveis
Vítimas, talvez, de seus erros imperdoáveis.
Governantes sem vergonha na cara, manipulados pelo dinheiro, maldita tara.
Nós somos governados por eles, e nossa escolha não muda nada.
Animais dignos lutando por honra e liberdade
Enquanto animais selvagens devoram a nossa verdade.
Acabar com eles? Ardorosa vontade
E acabar com nós mesmos é a nossa realidade.
Por quê guerra? Para quê lutar? Com armas e morte, algo irá melhorar? E pro seu filho, que educação você dá? Certamente a melhor que você pensa que há.
Podemos mudar, para melhor ou para pior, mas a certeza é que nunca estaremos completamente vingados
Os seres humanos são completos ignorantes, retardados.
Jamais ficarão satisfeitos, pois afinal, os mesmos criam seus próprios defeitos.
Somos seres defeituosos, nojentos e inconsequentes
E devem admitir isso aqueles que se dizem inteligentes.
Porque vivemos em um lixo vertente
Somente a procura de dentro de nós mesmos, enfim, achar um abrigo decente.
Aline Valença
Vejo um bando de imundos com o respeito abandonado.
Também vejo nas ruas pessoas famintas e miseráveis
Vítimas, talvez, de seus erros imperdoáveis.
Governantes sem vergonha na cara, manipulados pelo dinheiro, maldita tara.
Nós somos governados por eles, e nossa escolha não muda nada.
Animais dignos lutando por honra e liberdade
Enquanto animais selvagens devoram a nossa verdade.
Acabar com eles? Ardorosa vontade
E acabar com nós mesmos é a nossa realidade.
Por quê guerra? Para quê lutar? Com armas e morte, algo irá melhorar? E pro seu filho, que educação você dá? Certamente a melhor que você pensa que há.
Podemos mudar, para melhor ou para pior, mas a certeza é que nunca estaremos completamente vingados
Os seres humanos são completos ignorantes, retardados.
Jamais ficarão satisfeitos, pois afinal, os mesmos criam seus próprios defeitos.
Somos seres defeituosos, nojentos e inconsequentes
E devem admitir isso aqueles que se dizem inteligentes.
Porque vivemos em um lixo vertente
Somente a procura de dentro de nós mesmos, enfim, achar um abrigo decente.
Aline Valença
domingo, 10 de janeiro de 2010
Modismo
Selvageria urbana
Violência profana
Prepotência tirana
Uma alma desumana
O que é o modismo?
Cérebros feitos de capitalismo? Ou quem sabe um paradoxo do socialismo?
E o que é o social?
Tu viveres consumindo como um animal?
Onde está a sua moral?
Todo mundo aparece morrendo na manchete do jornal, a maioria pelo mesmo motivo: o dinheiro.
O dinheiro está na moda e o modismo é foda
Séculos e séculos em discussão, em busca de consolidação.
Isso acaba com as pessoas
E tu ajudas na perversão
E nem sabe...
Não seria melhor pensar em um todo antes que a tua vida acabe?
Aline Valença
Violência profana
Prepotência tirana
Uma alma desumana
O que é o modismo?
Cérebros feitos de capitalismo? Ou quem sabe um paradoxo do socialismo?
E o que é o social?
Tu viveres consumindo como um animal?
Onde está a sua moral?
Todo mundo aparece morrendo na manchete do jornal, a maioria pelo mesmo motivo: o dinheiro.
O dinheiro está na moda e o modismo é foda
Séculos e séculos em discussão, em busca de consolidação.
Isso acaba com as pessoas
E tu ajudas na perversão
E nem sabe...
Não seria melhor pensar em um todo antes que a tua vida acabe?
Aline Valença
Castelos e sonhos
Uma doce voz tende a me chamar a todo momento, nesse meu castelo cheio de arrependimento
Castelos e sonhos, castelo dos meus sonhos, castelo de alegria, castelo de energia, também castelo de cimento, ou castelo de lamento
Lamento, meu castelo desmoronou
Cimento, se destruirá
Energia, se refará
Alegria, me retornará
Meu sonho, se realizará
Castelos e sonhos e todo o mundo se acabará
E a doce voz, sempre irá me chamar.
Aline Valença
Castelos e sonhos, castelo dos meus sonhos, castelo de alegria, castelo de energia, também castelo de cimento, ou castelo de lamento
Lamento, meu castelo desmoronou
Cimento, se destruirá
Energia, se refará
Alegria, me retornará
Meu sonho, se realizará
Castelos e sonhos e todo o mundo se acabará
E a doce voz, sempre irá me chamar.
Aline Valença
Nara
Como a noite, és bela
Noite fria, maravilha singela
Com amor e carinho escrevo à ti, que cuida de mim desde que nascí
Me amamentou, embalou e cuidou, até nas noites mais chorosas me aturou
E hoje crescí, mas dos teus carinhos jamais esquecí
Queria sempre ao teu lado estar, mas a eternidade jamais permitirá
Então lhe deixo essas palavras, talvez não muito bonitas, mas com certeza, com todo o amor escritas
Obrigada, mamãe, por toda a paciência e saibas que te carregarei por toda a minha existência.
À mamãe.
Aline Valença
Noite fria, maravilha singela
Com amor e carinho escrevo à ti, que cuida de mim desde que nascí
Me amamentou, embalou e cuidou, até nas noites mais chorosas me aturou
E hoje crescí, mas dos teus carinhos jamais esquecí
Queria sempre ao teu lado estar, mas a eternidade jamais permitirá
Então lhe deixo essas palavras, talvez não muito bonitas, mas com certeza, com todo o amor escritas
Obrigada, mamãe, por toda a paciência e saibas que te carregarei por toda a minha existência.
À mamãe.
Aline Valença
sábado, 9 de janeiro de 2010
Infância
Tudo é bonito, lindo
Brincar e brincar, viver se divertindo
A infância é maravilha, perfeição e família
Quem não teve é amargo, concreto, talvez desejara viver em algum lugar deserto
É a infância que constrói o adulto, faz com que aceite ou não um insulto
Infância pode ser o pior, ou o melhor, depende de um sentimento maior
O sentimento de gratidão ou ingratidão
Aquele que desde criança tu carregas em teu coração.
Aline Valença
Brincar e brincar, viver se divertindo
A infância é maravilha, perfeição e família
Quem não teve é amargo, concreto, talvez desejara viver em algum lugar deserto
É a infância que constrói o adulto, faz com que aceite ou não um insulto
Infância pode ser o pior, ou o melhor, depende de um sentimento maior
O sentimento de gratidão ou ingratidão
Aquele que desde criança tu carregas em teu coração.
Aline Valença
Tempestade
Sentada aqui fora
Sinto pingos gelados e gostosos tocarem minhas pernas nuas
A brisa também gélida batendo em meus cabelos
Percebo tudo isso em meus arrepiados pêlos
O frio quase toma conta de meu corpo entorpecido pela emoção de isso poder presenciar
Esse momento tão bonito, vento e chuva a dominar
Dominar esse espaço, com suas nuvens, sublime abraço
Abraço sobre a humanidade e sobre tudo que existe
Olho para o céu, nuvens negras a acizentadas
Se revezando entre gotas leves e até mais pesadas
Golpeando generosamente meu corpo a hesitar, hesitar essas palavras, minha mão tremendo está
Agora já vou parando, a chuva está a aumentar
Em meu papel molhado, esse poema irá ficar.
Aline Valença.
Sinto pingos gelados e gostosos tocarem minhas pernas nuas
A brisa também gélida batendo em meus cabelos
Percebo tudo isso em meus arrepiados pêlos
O frio quase toma conta de meu corpo entorpecido pela emoção de isso poder presenciar
Esse momento tão bonito, vento e chuva a dominar
Dominar esse espaço, com suas nuvens, sublime abraço
Abraço sobre a humanidade e sobre tudo que existe
Olho para o céu, nuvens negras a acizentadas
Se revezando entre gotas leves e até mais pesadas
Golpeando generosamente meu corpo a hesitar, hesitar essas palavras, minha mão tremendo está
Agora já vou parando, a chuva está a aumentar
Em meu papel molhado, esse poema irá ficar.
Aline Valença.
Angelicais
Estes seres tão ingênuos
De olhares tão sublimes
Nos fazem pensar na razão de tantos crimes
São seres iluminados com a graça de ser criança
Que em um simples gesto nos enchem de esperança
Mas existem adultos maldosos que estão nos empurrando para o fim
E por isso lhes pergunto: 'Por que tem que ser assim?'
Se criança é futuro, oportunidade e compreensão, não deveríamos pensar nelas com o coração?
Não precisamos de luxo para cuidar de uma criança, pois elas não pedem nada demais
Elas precisam é de carinho e atenção
Pois são criaturas angelicais.
Aline Valença
De olhares tão sublimes
Nos fazem pensar na razão de tantos crimes
São seres iluminados com a graça de ser criança
Que em um simples gesto nos enchem de esperança
Mas existem adultos maldosos que estão nos empurrando para o fim
E por isso lhes pergunto: 'Por que tem que ser assim?'
Se criança é futuro, oportunidade e compreensão, não deveríamos pensar nelas com o coração?
Não precisamos de luxo para cuidar de uma criança, pois elas não pedem nada demais
Elas precisam é de carinho e atenção
Pois são criaturas angelicais.
Aline Valença
Jovens do futuro - Qual é a moral?
Muros cobertos de suave tristeza, menosprezando o futuro com tamanha leveza
Desconhecendo os padrões da verdadeira certeza, é o futuro do país e seus jovens de alma presa
Considerando o prazer de um simples momento
Mas achando que exitam só pelo lamento
E são só muitas almas realmente pobres de conhecimento
O jovem pensa, ou não pensa, ou pensa besteira que não compensa.
Então arrisca! Veja! Consiga ou esqueça!
Como você quer que essa criança cresça?!
Se tiveres que doutrinar, doutrine. Se tiveres que ensinar, que ensine, só não deixe que a raça de acabe somente pelo que a reprime.
Você é muito mais do que isso!
Somos muito mais do que isso!
Juntos venceremos, mas separados perderemos, é a dura realidade de quem se importa de verdade
Se não estamos juntos, qual é a moral? Vivermos nos fudendo em um grande motel global?
Por isso honra tua gana, chuta a porta de quem te engana e mostra como é ser alguém legal.
Pois legal não é aquele que se rende, mas aquele que sabe fazer o começo do final.
Aline Valença
Desconhecendo os padrões da verdadeira certeza, é o futuro do país e seus jovens de alma presa
Considerando o prazer de um simples momento
Mas achando que exitam só pelo lamento
E são só muitas almas realmente pobres de conhecimento
O jovem pensa, ou não pensa, ou pensa besteira que não compensa.
Então arrisca! Veja! Consiga ou esqueça!
Como você quer que essa criança cresça?!
Se tiveres que doutrinar, doutrine. Se tiveres que ensinar, que ensine, só não deixe que a raça de acabe somente pelo que a reprime.
Você é muito mais do que isso!
Somos muito mais do que isso!
Juntos venceremos, mas separados perderemos, é a dura realidade de quem se importa de verdade
Se não estamos juntos, qual é a moral? Vivermos nos fudendo em um grande motel global?
Por isso honra tua gana, chuta a porta de quem te engana e mostra como é ser alguém legal.
Pois legal não é aquele que se rende, mas aquele que sabe fazer o começo do final.
Aline Valença
Luar
Doa a quem doer, como está deixa estar
Apenas quero me banhar nesse abençoado luar
Se contigo já não estar, não quero mais chorar
Não há espaço pra discórdias
Vou ecoando meu cantar
Cantar tão humilde de expressão tão serena, pois daqui de baixo a lua parece tão pequena
Tão cheia de beleza, tristeza ou saudade, assim como meu cantar, és bela com humildade
E aqui estou eu, abaixo de ti a cantar
Te fazendo, ó lua, majestade e me encantando com teu luar.
Aline Valença
Apenas quero me banhar nesse abençoado luar
Se contigo já não estar, não quero mais chorar
Não há espaço pra discórdias
Vou ecoando meu cantar
Cantar tão humilde de expressão tão serena, pois daqui de baixo a lua parece tão pequena
Tão cheia de beleza, tristeza ou saudade, assim como meu cantar, és bela com humildade
E aqui estou eu, abaixo de ti a cantar
Te fazendo, ó lua, majestade e me encantando com teu luar.
Aline Valença
Nudez
Debaixo dessas roupas
Desses pedaços de pano a te cobrir
Quando sentes mais calor
Te vejo como uma porta a se abrir
Nessa doce respiração, e pele branca como a lua
Deliciosamente te contemplar completamente nua
Nesse poema, talvez deleite de um pervertido
Desiludo canalhamente com um golpe invertido
Não estou só a falar-lhes da nudez do envolvimento
Pois mais nua é a pessoa vazia de pensamento
Como disse, isso inverte, realmente inverte
Pois os trapos que cobrem o corpo, a muito nos submete
Mas a falta de pensamento, sentimento ou envolvimento
Como um golpe fulminante nos destrói em um momento.
Aline Valença
Desses pedaços de pano a te cobrir
Quando sentes mais calor
Te vejo como uma porta a se abrir
Nessa doce respiração, e pele branca como a lua
Deliciosamente te contemplar completamente nua
Nesse poema, talvez deleite de um pervertido
Desiludo canalhamente com um golpe invertido
Não estou só a falar-lhes da nudez do envolvimento
Pois mais nua é a pessoa vazia de pensamento
Como disse, isso inverte, realmente inverte
Pois os trapos que cobrem o corpo, a muito nos submete
Mas a falta de pensamento, sentimento ou envolvimento
Como um golpe fulminante nos destrói em um momento.
Aline Valença
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