Como será?
Como será que pensamos sem pensar?
Por que sempre tentamos nos prender em coisas que não precisamos? Será que estamos mesmo valorizando as pessoas que amamos?
Expressões contínuas, mentes limitadas, todos incluídos nessas palhaçadas
Precisamos viver, viver dentro de nós, nos sentirmos mais vivos, viver com intensidade até feroz!
Libertação do sistema? Libertação do problema?
Não!
Libertação do nosso próprio corpo, seja debilitado ou bem cuidado!
Quero mais meu espírito, mais a minha mente, mais o meu "eu", coisas que ninguém mais sente.
Falo por mim, se quiseres assim não pensar, azar.
Preciso nessas palavras desabafar!
Falar então tudo que eu sinto, o que eu quero é me expressar!
Espantar com meu calor humano todo esse frio que me consome, frio calculista! Dominador!
Não és indesejado, tu sabes. Porém, senhor Frio, não desejo tanto ao senhor quanto desejo, nesse momento, a mim mesma!
Exorcizar-te é um desejo não só meu.
Quero fogo! Quero calor!
Quero chamas, fogo e fogueira!
Chama acesa, ou chamar a atenção.
Não...
Quero mais do que isso, não quero o calor só do fogo, quero o meu calor! Onde está meu calor? Nada pode ser mais escaldante do que o calor que vive do meu corpo agora tão castigado por essa ilusão tão real chamada frio.
Além do frio, ainda sou eu mesma, me sentindo dentro de mim
É uma verdade que minhas mãos gelam e imploram por socorro enquanto bato nessas teclas, mas meu anseio por descarregar tudo nessas palavras é maior do que minha própria integridade física, isso tá ficando doentio, mas prossigo!
Não quero socorro dos outros, quero socorro de mim. Posso me ajudar?
Aline Valença
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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2 comentários:
Já não sinto mais meus pés...
Mais isso pouco importa agora que tudo acabou.
Memórias, histórias, lembranças, devaneios...
Tudo fica na cabeça das pessoas que convivi.
Já não sinto mais minhas mãos...
Mais isso pouco importa agora que tudo acabou.
Palavras ditas, palavras NÃO ditas, ações tomadas, ações erradas...
Tudo ou nada continuará por ai ou lugar nenhum...
A tampa se fecha.
Ainda sinto o calor de alguns raios de sol em meu rosto...
Sons de muitos passos e gemidos se confundem em meio a tanto silêncio...
Tudo para! Ja não sinto mais o calor do sol em meu rosto...
Sons de pás e terra embalam meu sono...
Sono profundo... Sono eterno........
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