Debaixo dessas roupas
Desses pedaços de pano a te cobrir
Quando sentes mais calor
Te vejo como uma porta a se abrir
Nessa doce respiração, e pele branca como a lua
Deliciosamente te contemplar completamente nua
Nesse poema, talvez deleite de um pervertido
Desiludo canalhamente com um golpe invertido
Não estou só a falar-lhes da nudez do envolvimento
Pois mais nua é a pessoa vazia de pensamento
Como disse, isso inverte, realmente inverte
Pois os trapos que cobrem o corpo, a muito nos submete
Mas a falta de pensamento, sentimento ou envolvimento
Como um golpe fulminante nos destrói em um momento.
Aline Valença
sábado, 9 de janeiro de 2010
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